É sempre fascinante mergulhar o dedo do pé na água de um assunto sobre o qual você pouco sabe. Em termos de Olimpíadas, a maioria de nós sabe do que se trata os jogos. Mas quantos de nós sabemos muito sobre os Jogos Paraolímpicos? Esse é o assunto do documentário brilhante Fênix Ascendente. Não é uma lição de história, mas sim uma coleção bem elaborada de histórias de atletas de todo o mundo, bem como do CEO, presidente e ex-presidente do IPC.
Fênix Ascendente mapeia os altos e baixos da Paraolimpíada desde seu fundação em 1948. Os jogos geralmente são realizados logo após as Olimpíadas no país-sede, mas só em Pequim, em 2008, eles receberam a atenção que merecem. Isso continuou até Londres 2012 com grandes esperanças e expectativas de que o Brasil em 2016 continuaria com o grande legado. No Fênix Ascendente Conhecemos nove atletas de todo o mundo que estiveram em Londres 2012 ou em treinamento para o Rio 2016.
Suas histórias são incríveis. A batalha e a vontade de voltar da morte em alguns casos, apenas para acabar como um olímpico, é tão incrível que você ficará grudado na tela. Sem querer trotar todos os tropos habituais, é realmente inspirador. Isso é muito mais do que um olhar sobre a deficiência e mais sobre um desejo interminável de simplesmente ser o melhor. Quando você vir as jornadas extraordinárias que esses atletas fizeram e você vir a má gestão do dinheiro no Brasil, você vai ficar com raiva.
Essa raiva realmente não diminui. É alimentado pela discriminação que tantos desses atletas enfrentam todos os dias. Desde ter que processar seu estado para ganhar o direito de apenas competir com os colegas do time de atletismo do ensino médio, até ficar escondido porque a deficiência é uma grande proibição em seu país de origem, tudo sobre Fênix Ascendente tem um ponto. É um excelente documentário isso o deixará com um senso de perspectiva e humildade, mas com um profundo sentimento de esperança de que as coisas, com o tempo, melhorem.